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  • flaviozorzetto0

Carreiras acontecem?



Bem-vindo e bem-vinda ao primeiro post do blog da Be Better Consultoria. Nossa intenção é gerar um conteúdo que possa ser interessante para você: - indivíduo , que quer crescer profissionalmente, fazendo algo que você curta fazer e usando o que você faz de melhor, e - - empresa, que quer trabalhar com pessoas engajadas, que dão sua melhor contribuição e gerem resultados surpreendentes, com energia e satisfação.


Queremos que você interaja conosco. Nos conte o que gostou, do que discorda, das dúvidas que tem, para que juntos possamos construir um ambiente de aprendizado e ensinamento mútuo.

Venha nos visitar sempre, por favor. Vamos tomar um café virtual, que pode virar um encontro pessoal e até uma parceria. Vamos falar de muita coisa. Começamos com carreira e vamos seguir com ambiente de trabalho saudável, ferramentas legais e eficientes de gestão, habilidades necessárias, novas formas de trabalho, e por aí vamos.


Obrigado estar aqui agora. O momento presente e o lugar onde estamos são sempre o melhor ponto para começar.



 


Numa das músicas que eu considero das mais bonitas do mestre Cartola, ele se despede de uma parceira dizendo, na sua maneira poética e irônica, que o final do amor “acontece”.


Assim, caminhamos nós pela vida: entre o acontece e o faço acontecer, com muitas discussões sobre o que é livre arbítrio e o que são os desígnios da vida, com apaixonados nos dois extremos. Alguns defendem veementemente que querer é poder, que um pensamento positivo faz a mágica de mudar sua vida totalmente, da forma que você deseja. Outros, os deterministas, acreditam que estamos fadados ao que o destino nos preparou, seja lá de que forma for.


Eu devo dizer que não estou nem cá, nem lá. Acho que devemos sim ter objetivos e fazer planos, nos esforçarmos para alcançá-los, mas também é importante estar ciente que coisas acontecem: inesperadas, tristes, maravilhosas, e podem jogar nossos planos pelo ar. Acho que todos sabemos disso por experiência própria.


E no trabalho, também é assim? Claro, por que seria diferente? Aí está o ponto que eu queria chegar: como conduzir nossas carreiras? Lutarmos desesperadamente pelo sucesso ou deixar que ele chegue até nós, de forma orgânica se assim nos for predestinado?


Peter Drucker, em seu famoso artigo “Managing Oneself”, publicado na Harvard Bu

siness Review em 1998 (https://hbr.org/2005/01/managing-oneself), disse que:


“Carreiras de sucesso não são planejadas. Elas se desenvolvem quando as pessoas estão preparadas para as oportunidades porque conhecem seus pontos fortes, seu método de trabalho e seus valores. Entender o lugar ao qual se pertence pode transformar uma pessoa comum – trabalhadora e competente, mas medíocre – em um excelente contrubuidor”.



Outro ponto é: será que sabemos o que é o sucesso para nós? Essa definição parece se tornar cada vez mais individual e valores que foram muito comuns no passado não fazem mais sentido agora.


Ainda por cima, não é que acontece uma pandemia e chacoalha ainda mais nossos conceitos que já estavam tão embaralhados?


Eu acredito no bom senso e na individualidade de cada um. Dessa forma, não acredito em receitas iguais para todos, mas há passos que podem ser similares.


Primeiro, como o grande Daniel Goleman nos mostra nos conceitos da Inteligência Emocional, está o autoconhecimento. Essa coisa que todos achamos ter até descobrirmos que não somos nada disso. Mas há muitas formas para avançar e devemos buscá-las continuamente. Se a necessidade de aprender não termina, muito menos o esforço de conhecer a si próprio deve cessar, porque há um fato (refutado por alguns): nós mudamos!


Daí, munidos de uma bússola (e não de um mapa que detalha o caminho), seguimos a direção que faz sentido na construção de nossa vida profissional. Temos que buscar conhecimento, experiências que nos proporcionem aprendizado, relacionamentos de troca com outras pessoas, contribuição para construir um mundo melhor, nosso propósito. Assim vamos construindo, tijolo por tijolo, às vezes mais rapidamente, às vezes mais devagar.


Aí, aplico ao trabalho o mesmo que penso para a vida como um todo. Muita coisa acontece, mas temos que fazer o nosso melhor, alinhados aos nossos valores e na direção do bem.


E podemos ter ajuda? Claro, a colaboração é a base de muita coisa. Buscar diferentes perspectivas, quem já passou por caminhos similares, gente que nos motiva e desafia, nos ajudando a usar nossa bússola, pode ser muito bom.


Desculpe se filosofei demais. Acho que agora vou escutar o Cartola...

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